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domingo, 16 de junho de 2013

Um jeito diferente de vender revistas e jornais na Bahia

Por: Nelson Cadena. Fonte e foto: IBahia.
Serrinha, BA (da redação Itinerante do Esporte Comunitário)


← Do tempo em que um anúncio de página valia seis arrobas de carne.

Num dia qualquer de finais da década de 1910 o Sr Alfredo Souza, distribuidor de jornais e revistas, desceu a Rua Chile arrastando um carrinho que chamou de banca ambulante, alternativa de distribuição para os quiosques ou entrega em residências, através dos então chamados postilhões.

O nome postilhão que surgiu em inícios do século XIX identificava o cidadão que entregava correspondências, mais tarde extensivo aos entregadores de assinaturas de jornais. Postilhão tinha a ver com postal. Então, o Sr Souza, na foto de gravata borboleta, mandou construir um carrinho com rodas de ferro e prateleiras de madeira e de alguma forma conseguiu pendurar algumas das publicações à venda, como se observa na foto.

A banca do Souza foi um sucesso. Era novidade e o distribuidor sabia que tudo que repercutia na cidade tinha como cenário a Rua Chile, lugar frequentado pela elite política, intelectual e boemia de Salvador. A grande vantagem desse jeito novo de distribuição estava na possibilidade de se deslocar o ponto de venda para a Praça Castro Alves ou para o Terreiro de jesus ou então descer o Elevador Lacerda e fixar ponto na Praça Cayru.

Deu certo. Outros imitaram a iniciativa. Não se sabe por quanto tempo. Pois os quiosques que vendiam de tudo também se multiplicaram na paisagem urbana da cidade.

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